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Intercâmbio trabalho e estudo

15 países que permitem intercâmbio trabalho e estudo

Cada vez mais brasileiros estão pensando em estudar no exterior. Essa é uma ótima oportunidade para aprender uma nova língua e ainda conseguir uma boa qualificação para o mercado de trabalho.

No entanto viver em outro país não é nada fácil, ainda mais com a desvalorização do real em comparação às outras moedas. O que torna a experiência muito cara e pouco acessível.

Por isso o ideal é poder conciliar o estudo com o trabalho no exterior, dessa forma além de poder custear seu modo de vida no país de destino ainda poderá ganhar experiência de trabalho, o que pode contar muito para sua carreira profissional.

Saiba que não são todos os países que oferecem essa opção. Mas para te ajudar reunimos informações de alguns que permitem que intercambistas trabalhem.

Vamos conferir?

1. Argentina

Começando pela América do Sul, temos a Argentina, nosso país vizinho que através de um acordo com o Brasil proporciona um visto especial para que os estudantes brasileiros estudem e trabalhem.

Para trabalhar no país os estudantes brasileiros devem solicitar o Código Único de Identificação do Trabalho (CUIL), um documento especial que pode ser retirado através da apresentação do RG ou passaporte e visto de estudante.

2. Chile

O Chile apenas permite trabalho voluntário ou estágio não remunerado em multinacional e em órgãos do Governo para estudantes universitários e pós-graduados e que tenham bom nível de espanhol.

3. Estados Unidos

A permissão de trabalho nos Estados Unidos vai depender do seu visto de estudante.

Com o visto F-1 adquirido através de programas de estudos promovidos por Universidades ou pelo governo americano, o estudante pode fazer um estágio prático durante ou após o término do programa, desde que seja em sua área.

Dependendo do caso, é permitido que intercambistas com vistos F-1 e J-1 trabalhem no próprio campus (em livrarias e cafés ou como assistentes acadêmicos) por no máximo 20 horas semanais durante o período de aulas e até 40 horas durante as férias.

Já os estudantes com visto M-1 não podem trabalhar durante o curso. No entanto podem trabalhar em sua área após o término do curso por 6 meses, sendo considerado um treinamento prático.

4. Canadá

Os brasileiros devem retirar o visto de estudante canadense se pretendem estudar ou trabalhar no país.

No entanto apenas intercambistas que estejam matriculados em universidades e cursos técnicos podem trabalhar no país, tendo que ter fluência em inglês ou francês, dependendo da cidade onde vá estudar.

É permitido que os estudantes trabalhem até 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas nas férias.

5. Alemanha

Para tirar visto de estudante para cursos de mais três meses, é necessário iniciar o pedido no consulado alemão no Brasil e receber o visto na hora do desembarque na Alemanha.

Com esse visto o intercambista pode trabalhar por até 20 horas semanais. Estudantes brasileiros ainda podem solicitar um visto de estágio que pode durar por até 90 dias.

Não há limites de horas de trabalho caso o emprego seja como pesquisador ou professor assistente. Alunos de cursos de idiomas podem trabalhar somente durante as férias.

6. Espanha

Para trabalhar na Espanha, os estudantes devem ter o visto de estudante com duração mínima de 6 meses, apresentar o contrato enviado pela empresa autorizado pelo Ministério do Trabalho da Espanha, atestado médico e de antecedentes criminais.

É permitido que os intercambistas trabalhem por até 20 horas semanais.

No entanto o governo apenas autoriza trabalhos que tenham relação com os estudos e o estudante não deve depender apenas do salário para se sustentar no país.

7. França

Para trabalhar na França os estudantes devem retirar o visto e trabalho, sendo necessário a apresentação do contrato de trabalho e outros documentos.

É permitido que os intercambistas trabalhem por até 20 horas semanais no período de aulas e 40 horas durante as férias, desde que não ultrapasse o máximo de horas permitido durante o ano.

O estudante pode ter um emprego tanto no Campus como fora dele. No entanto para isso é necessário um cartão de residência e que esteja estudando em uma instituição de ensino que ofereça acesso à previdência social.

8. Irlanda

Na Irlanda é dada a permissão de trabalho a estudantes que adquiram um curso de no mínimo 25 semanas e 15 horas semanais.

Não somente estudantes de graduação, mas os matriculados em cursos de idiomas também podem trabalhar, desde que seja reconhecido pelo governo. Os intercambistas podem trabalhar 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias.

Se o curso for de seis meses, o estudante ganha direito a permanecer um ano no país e conseguir um emprego remunerado.

9. Itália

Estudantes matriculados em cursos de línguas de curta duração podem participar de programas de estágio não remunerado, conhecidos como INTERSHIP. Esses programas geralmente são oferecidos por cursos matutinos, sendo que o estágio é realizado à tarde. O programa dura cerca de 2 a 3 meses no máximo.

Já os intercambistas com visto de estudante, matriculados em cursos de no mínimo seis meses podem trabalhar até 20 horas semanais durante período de aulas e 40 horas nas férias.

Para isso é preciso pedir autorização ao governo italiano mediante a apresentação de carta do empregador. Porém esse processo costuma demorar, devido à burocracia.

10. Reino Unido

A Inglaterra permite que estudantes universitários com nível NQF6 trabalhem por 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas nas férias.

Outros estudantes também podem trabalhar, mas por 10 horas semanais durante o curso e 40 horas durante as férias.

Para trabalhar no país ainda é necessário ter o nível mínimo de inglês.

11. Suíça

O visto de estudante na Suíça deve ser adquirido por estudantes matriculados em cursos superiores a 90 dias. No entanto este visto não dá direito ao intercambista trabalhar, apenas estudar e estagiar.

Para trabalhar é necessário retirar o visto de trabalho.

12. África do Sul

Intercambistas que possuam o visto de estudante podem trabalhar por até 20 horas semanais na África do Sul. No entanto há menos ofertas de empregos que em outros países e os salários costumam ser baixos, valendo apenas como uma experiência para aperfeiçoar o inglês.

13. Austrália

É permitido que intercambistas matriculados em cursos com período superior a três meses trabalhem por no mínimo 20 horas por semana durante as aulas e integral nas férias. Para isso é necessário fazer alguns exames médicos e realizar o pagamento integral do curso.

Estudantes de mestrado e doutorado podem trabalhar sem limite de horas.

14. Nova Zelândia

Os intercambistas matriculados em cursos de 14 semanas ou mais podem ter permissão para trabalhar na Nova Zelândia. Sendo que podem trabalhar por 20 horas semanais durante sua estadia no país.

Já estudantes matriculados em cursos com duração superior a 8 meses, podem trabalhar de forma integral durante as férias. Para pesquisadores de mestrado e doutorado não há limites de horas de trabalho.

15. Japão

Para que o intercambista possa trabalhar no Japão, além de possuir o visto de permanência deve solicitar autorização no Posto de Imigração Regional.

Assim é permitido que o estudante trabalhe 28 horas semanais. Já os pré-universitários podem trabalhar 4 horas diárias.

Observação: a lei de trabalho e estudo nos países citados está sujeita a mudanças, por isso quem tem interesse em realizar intercâmbio e trabalhar em alguma dessas nações deve entrar em contato com a Embaixada do país em questão e tirar suas dúvidas. Acesse o site Consulados para conferir os endereços e contatos dos Consulados e Embaixadas estrangeiras no Brasil.

Espero que tenha gostado das informações e elas tenham lhe ajudado. Você já fez ou gostaria de fazer intercâmbio em um desses países? Comente conosco.

Fontes – Estudar Fora, Tudo Para Viajar, Blog Descubra o Mundo, 360 Meridianos, Estados Unidos Brasil, Inglaterra Brasil

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Thais Marconatto

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