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Viagem com Amigos de Carro

Viagem com amigos: como evitar conflitos

Aqueles amigos do coração, com quem adoramos sair e compartilhar momentos, pode ser a companheira perfeita de viagem. Mas, às vezes, chega a hora de cair na estrada e e fazer aquela viagem com amigos, mas… Vocês acabam brigando ou não aguentando mais a companhia uns dos outros.

É, o amigo fiel virou monstro de Loch Ness. O que fazer para não perder a viagem ou o amigo? Preste atenção nessas dicas espertas e aproveite ao máximo sua companhia!

O que pode dar problemas em uma viagem com amigos?

Esquecemos que viajar com alguém significa muito tempo de convivência entre pessoas que podem ter interesses e ritmos diferentes, o que pode gerar conflitos e desentendimentos. A primeira coisa a avaliar é se você e seus amigos têm gostos aproximados na hora de viajar. Mesmo que vocês se deem super bem no dia a dia, de nada adianta cair na estrada juntos se uns adoram acampar, enfiar o pé na lama e nadar em riachos e a outros preferem ficar em hotéis de luxo e comer em restaurantes refinados.

Antes de viajar, falem sobre “aquele” assunto tabu: dinheiro.

Sentem, organizem a viagem, façam cálculos e ajustem os valores que pretendem gastar para que nenhuma fique na pindaíba antes do fim da viagem. Quem tem mais grana pode segurar um pouco a onda para não perder a companhia, e quem tem menos pode, de vez em quando, gastar um pouquinho mais em programas imperdíveis.

Amigas… Até que a viagem as separe!

E se, mesmo assim, as coisas derem errado? Rita Vaz conta como uma viagem ao sudeste asiático com a sua melhor amiga se transformou num pesadelo. “Discutíamos o tempo todo e sempre sobre coisas ridículas. Já não aguentávamos mais, até que chegamos a um impasse: eu queria ir para uma cidade histórica para ver sítios arqueológicos (Siem Reap, no Camboja), e ela queria ir para a praia e para a balada (Sihanoukville).”

A solução? “Fomos cada uma para o seu lado, e combinamos de nos encontrarmos novamente depois de alguns dias, numa outra cidade”, lembra a carioca. “Foi uma ótima solução, porque estávamos tão felizes de estarmos juntas de novo, com tantas histórias para contar, que de aí em diante a viagem foi maravilhosa!”

Não é preciso ser drástica assim, mas uma viagem coletiva não significa ficar o tempo todo grudado nos amigos. É saudável passar um tempo sozinho de vez em quando, indo a um café ou um museu que só você quer ir. Também respeite se alguém mais precisar de privacidade.

E se o amigo for grudenta demais? Vale conversar francamente e explicar que vocês terão diversos momentos para aproveitar a companhia uns dos outros, mas que, às vezes, todo mundo precisa de um tempinho livre. Se um cara a cara custa muito para você, deixe esta página aberta e o tablet pousado “casualmente” na cama do hotel. A outra pessoa vai entender a dica.

Zona de guerra e zona de conforto

Se forem dividir quarto, a mais desarrumada tem que se comportar ou criar uma “zona de guerra” – um cantinho onde possam deixar todas as roupas jogadas sem invadir o espaço dos outros. Se forem mais bagunceiros, é preciso tomar cuidado. Deixar coisas de valor (mesmo que sejam de valor sentimental) espalhadas dá mole para que apareçam nos aventais das camareiras ou ladrões as levem. No caso de albergues, o cuidado deve ser redobrado.

Guarde tudo e mantenha os cadeados nas malas. Deixe documentos e dinheiro no cofre do quarto ou do hotel, pedindo um inventário dos conteúdos deixados assinado pelo concierge. Coloque um alarme no celular para lembrar de levantar os seus pertences.

Se seus amigos forem esquecidos e viverem reclamando da chapinha que deixou no hotel, dos chinelos que esqueceu na praia ou dos 50 euros que não sabe onde enfiou, dê uma mãozinha, mas não tome para si as responsabilidades. De vez em quando, pergunte: “Você pegou tudo no banheiro? Guardou sua carteira? Anotou seus gastos de hoje?”. Afinal, não há nada mais irritante que alguém reclamando o dia inteiro ou atrasando a viagem porque precisa voltar e buscar seus pertences.

Se alguns de vocês conhecer alguém bacana durante uma festa ou balada, as precauções são as mesmas que em casa: levar um estranho para o quarto, sobretudo se o partilharem, além de chato pode ser perigoso, e andar sozinha à noite é péssima ideia em qualquer lugar do mundo.

Negocie para ficarem mais tempo na festa ou pegar o contato da pessoa nova para encontrar no dia seguinte, em plena luz do dia e em público. Seguindo essas dicas e respeitando as diferenças uns dos outros, a viagem será gostosa e vocês voltarão mais unidos do que nunca.

Thais Marconatto

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